sábado

Família luta na justiça por prótese para garoto com "Ossos de Vidro'


A família de um menino que tem uma doença nos ossos luta na justiça para que ele possa receber uma prótese e volte a andar. O garoto quebra as pernas ao menor esforço e sonha em poder brincar com os amigos.

É assim, no quarto, com os brinquedos e o cachorro pretinho, que Matheus passa a maior parte do tempo. O menino de 10 anos tem Osteogênese Imperfeita, doença mais conhecida como “ossos de vidro’. A primeira fratura foi logo que aprendeu a andar. Depois, ele quebrou a perna outras 16 vezes. Para evitar o pior, ele agora só se locomove com a ajuda da mãe. “Cada vez que passa, o fêmur está se deformando. Daqui a pouco não vai poder andar e pra gente isso é um sofrimento”, conta Vanessa Barreto.

Por causa da doença, Matheus tem o tamanho de uma criança de 7 anos. Os ossos se encurtaram, e a perna direita é 5 centímetros menor. As fraturas constantes também fizeram o menino perder um ano de aula. “Tive proposta dos diretores para tirar ele da escola porque não tinham como cuidar dele, mas lutei e consegui uma pessoa na escola. Mesmo assim, tá ficando atrasado porque quando quebra a perna ele fica 45 dias deitado, não tem como se sentar”, explica a mãe do menino.

Em 2006, os pais de Matheus conseguiram, na justiça, o fornecimento de um remédio que ajuda no combate ao enfraquecimento dos ossos. O medicamento, avaliado em R$ 6 mil, é tomado a cada 3 meses. Agora, a família luta pelo direito à implantação de uma prótese que custa R$ 20 mil.

A primeira ação movida pela defensoria pública foi indeferida pelo juiz. Os parentes, então, se reuniram para tentar ajudar o menino. “Tivemos que mover toda a família e também pedir empréstimo para pagar advogado para tentar a cirurgia, mas ainda não tivemos resposta”.

Médico ortopedista, Francisco Nogueira explica que a doença afeta a produção de colágeno, que é a proteína do tecido ósseo. Segundo o especilista, em casos como o de Matheus, a prótese é implantada dentro do fêmur para proteger o osso e diminuir os riscos de novas fraturas;

O garoto de poucas palavras e de sorriso tímido tem um sonho e não é difícil imaginar o que ele deseja. “Que alguém possa ajudar”.

Fonte: UAI

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