segunda-feira

Mulher com "Ossos de vidro" realiza sonho, e se torna maquiadora em MG.

Denise mora em Divinópolis e já atende clientes em casa.
Em cadeira de rodas, ela disse que as dificuldades nunca a desanimaram.

'Vivo a fragilidade do ser humano', diz Denise Silva. (Foto: Denise Silva/Arquivo Pessoal)Denise

Superando obstáculos diariamente, Denise Silva, de 32 anos, está realizando um sonho: ser maquiadora. A moradora de Divinópolis, que nasceu com osteogênese imperfeita, doença também conhecida como "ossos de vidro", se forma em setembro em um curso técnico, mas já atende clientes em casa. “Hoje sou feliz com essa profissão", afirmou Denise.
Por causa da doença, Denise tem os ossos fracos, que já quebraram 150 vezes. Ela já passou por 22 cirurgias. Cadeirante, Denise mora no Bairro Candidés, distante cerca de 10 km do local onde ela faz o curso técnico. Após desembarcar de um ônibus, já próximo ao local do curso, ela também conta com ajuda de populares para terminar o trajeto, já que não tem cadeira de rodas motorizada. “Não consigo empurrar sozinha a cadeira, mas sempre tem gente para me ajudar", destacou.
Desde o início do ano, ela se mantém firme nas aulas. As dificuldades encontraradas nunca a desanimaram. Por conta da doença, ela já perdeu concursos públicos e até festas de aniversário.
"Eu fraturava sempre meus ossos e já quebrei a perna indo para um concurso e um dia antes do meu aniversário de 15 anos. Mesmo assim, eu sou grata a Deus pela minha vida. Confesso que às vezes me dava crises, eu ficava revoltada, mas o tamanho do problema depende de como você o encara, você pode se entregar ou encarar naturalmente. Eu sei como o ser humano é fraco e vulnerável”.
Denise Silva maquiadora Divinópolis (Foto: Denise Silva/Arquivo Pessoal)Denise segura nas mãos certificado de um workshop que fez com uma maquiadora  (Foto: Denise Silva/Arquivo Pessoal)

Denise lembra que a fase mais crítica da doença foi na infância. A primeira fratura ocorreu 22 dias após o nascimento. “A primeira vez foi quando minha mãe foi me retirar da cama e eu abri o bracinho, na hora ele quebrou. Por causa do susto ao ver o meu braço tortinho, ela acabou caindo comigo no colo e a minha cabeça bateu em um cômodo da casa. Nossa, foi um desespero, pois até então ninguém sabia da minha doença. Foi aí que logo fui diagnosticada”, lembrou. 
Por causa da série de fraturas, Denise começou a usar a cadeira de rodas aos sete anos de idade. Ela já precisou passar por várias cirurgias e hoje faz tratamento em um hospital de São Paulo, onde tem realizado exames para detectar qual o nível da doença. "Mesmo do jeito que estou nunca vou deixar de correr atrás dos meus sonhos e do que quero para minha vida. Sinto que sou capaz de tudo aquilo que eu quiser", finalizou
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Fonte: G1

sábado

Brasiliense com “ossos de vidro” lança segundo livro.


Alexandre Abade escreveu “Amigos que fazem a diferença – Inclusão em ação” junto com a amiga Sarah Sena. Na obra, eles mostram dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiências físicas no dia a dia
Arquivo Pessoal
Diagnosticado com osteogênese imperfeita – ou “ossos de vidro” – aos 2 anos, Alexandre Ferreira Abade se prepara para lançar seu segundo livro no Distrito Federal. Ele, que já é autor de “Faça a diferença – Começando a mudança em nós mesmos”, concluiu este ano a obra “Amigos que fazem a diferença – Inclusão em ação”, desta vez em parceria com a amiga Sarah Sena (na foto com Abade). O lançamento está previsto para o dia 8 de setembro, no Senac de Sobradinho.

MAIS SOBRE O ASSUNTO:
A história de superação do brasiliense que tem “ossos de vidro”
A vida depois de… atropelar um diagnóstico pessimista
Abade teve que superar diversos obstáculos e, por conta da doença, só aprendeu a ler aos 17 anos. Hoje com 37, ele tem duas graduações de nível superior, uma pós, diversos cursos profissionalizantes e trabalha com palestras motivacionais. “O Senac me proporcionou uma nova oportunidade ao apoiar o meu projeto. A coordenadora da unidade me chamou para uma reunião com os alunos de secretariado e incluiu o lançamento (do livro) na agenda da turma, para que fosse organizado por eles”, contou o brasiliense.
Assim como a primeira, a nova obra também trata de acessibilidade. Em “Amigos que fazem a diferença – Inclusão em ação”, Abade e Sarah mostram as dificuldades enfrentadas por pessoas com deficiências físicas no dia a dia. “São três pessoas com diferentes problemas que se ajudam para realizar a simples tarefa de ir até a padaria, o que para elas se torna mais difícil pela falta de acessibilidade”, explicou o autor.


Lançamento do livro “Amigos que fazem a diferença – Inclusão em ação”
Data: 8 de setembro (quinta-feira)
Local: Senac de Sobradinho – AE 05, Quadra 4, Conjunto E
Horário: 19h

Fonte:Metrópoles
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