Companhia aérea e aeroporto não dispunham de equipamentos especiais para levar a portadora de 'síndrome dos ossos de cristal' diretamente à aeronave.
Katya Hemelrijk da Silva
(Facebook/Katya Hemelrijk da Silva/Reprodução)
Em seu perfil do Facebook, Katya publicou uma mensagem em que explicita sua indignação, seguida da foto tirada no momento em que se arrastava para entrar no avião. A empresária reclamou que o Aeroporto de Foz do Iguaçu não tinha stair trac ou ambulift – equipamentos utilizados para elevar deficientes físicos diretamente à porta do avião – e que a Gol não tinha dispunha de outros recursos para driblar a falta dos aparatos. "Sem stair trac e sem ambulift, porque no Aeroporto de Foz do Iguaçu não tem... a solução foi entrar assim (se arrastando) no avião, às 5h20 da manhã."
Ela relata ainda que a indignação foi geral entre os que presenciaram a cena. "Só não foi pior porque a tripulação e os demais funcionários estavam tão indignados quanto nós e nos ajudaram no que foi preciso, inclusive a resgatar a mala que já estava despachada para que eu pegasse uma calça", relatou no post.
Katya afirma que pessoas chegaram a se oferecer para carregá-la no colo. Por ser portadora de "síndrome dos ossos de cristal" – doença genética rara que fragiliza a estrutura óssea do portador –, porém, ela não aceitou a ajuda, já que pode facilmente se machucar caso seja segurada de modo errôneo.
Em comunicado em sua página oficial do Facebook, a Gol esclareceu que o equipamento utilizado para levar os deficientes físicos até o interior da aeronave não estava disponível no momento do embarque. Por isso, a empresa tentou conseguir o equipamento, sem sucesso, com outras companhias. Leia abaixo o comunicado da empresa:
"A GOL Linhas Aéreas Inteligentes esclarece que o Stair Trac - equipamento utilizado para levar clientes com deficiência física até o interior de aeronaves - da base de Foz de Iguaçu não estava disponível para uso na manhã de ontem e por isso não pôde ser utilizado durante o embarque do voo 1076. A companhia tentou com as demais empresas conseguir o equipamento, o que também não foi possível, e ofereceu outras alternativas para a Cliente, que optou por seguir sem a ajuda dos colaboradores da companhia. A GOL lamenta o ocorrido e informa que tomará as medidas necessárias para evitar que casos como este voltem a acontecer. Estamos à disposição."
Fonte: Veja
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo comentário!